700 kg: Cidade do ES bate próprio recorde mundial após coar 8 mil litros de café
Foram necessários apenas uma xícara gigante, 700 kg de pó de café arábica e muita determinação para manter a tradição do “maior café coado do mundo” em Brejetuba (ES), que está localizada a 147 km de Vitória. O recorde foi originalmente reconhecido pelo Guinness Book em 2011, mas foi posteriormente superado no mesmo ano.
Este esforço resultou em 8.260 litros de café coado durante o último fim de semana, como parte das celebrações dos 28 anos de fundação do município. Brejetuba ainda mantém o recorde brasileiro, que foi certificado pelo RankBrasil em 2011 e superou o recorde do Guinness naquela época.
Mazinho Fidelis, empresário e secretário de cultura, esporte e turismo de Brejetuba, explica que o Guinness não diferencia as categorias, e é por isso que o recorde não foi mantido. Outras cidades superaram o recorde usando métodos diferentes, como máquinas em Londres e café solúvel em Honduras.
A gestão de Brejetuba planeja entrar em contato com o Livro dos Recordes para solicitar a categorização adequada dos recordes, uma vez que as formas de preparar café são muito distintas. O objetivo é que o Guinness reconheça a autenticidade da preparação artesanal, que é uma das maneiras mais antigas de fazer café.
No Dia Internacional do Café, a cidade de Brejetuba foi destaque em um vídeo do Cecafé (Conselhos dos Exportadores de Café do Brasil), celebrando a data em várias línguas e destacando a agricultura familiar na região.
Participar desse evento permite que as pessoas sintam o aroma do café enquanto ele é coado, um processo que pode durar até quatro horas, tornando-o quase irresistível. O café começa a ser servido após aproximadamente 50 minutos de preparação.
Os mais de 8 mil litros de café deste ano foram suficientes para servir pelo menos 2 mil cafezinhos para os presentes, mas as pessoas também puderam se servir, então a prefeitura assegura que o número de café servido é ainda maior.
O café que sobra é reaproveitado, sendo colocado em um grande buraco e depois usado como fertilizante natural nas lavouras da região.
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