A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) anunciou uma medida crucial visando a proteção da avicultura em Goiás. Através do Decreto nº 10.297, publicado no Suplemento do Diário Oficial do Estado na última quarta-feira (2/8), foi estabelecida a situação de emergência zoossanitária como precaução para mitigar o risco da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) no estado. Essa medida está alinhada com a declaração de estado de emergência pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em todo o território nacional desde maio deste ano.

O decreto estadual tem validade de 180 dias a partir de sua publicação e tem como objetivo primordial permitir que o Estado possa intensificar ações de conscientização, prevenção, monitoramento e combate à gripe aviária em Goiás. Vale ressaltar que até o momento, o estado não registrou nenhum caso de Influenza Aviária, seja em aves silvestres, de subsistência (de quintal) ou em granjas comerciais.

O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, enfatiza que mesmo sem casos registrados, a prevenção é fundamental. “Temos fortalecido nossas ações de prevenção, mas existe a possibilidade de ocorrência de foco. Outros estados litorâneos já registraram casos da doença em aves silvestres e de subsistência. Caso ocorra por aqui, nós estamos preparados para realizar as ações necessárias seguindo os protocolos preconizados no plano de contingência estadual para influenza, que está em consonância com o Mapa”, ressalta.

Além de garantir a agilidade e simplificação de processos, o presidente destaca que o decreto de emergência proporciona medidas mais eficazes. “O decreto possibilita agilizar essas medidas. Por exemplo, se a gente precisar adquirir um insumo que seja de uso imediato, temos a prerrogativa de situação de emergência. Quando estamos nessa situação, com risco de impacto econômico e social para o Estado por causa de uma doença, há maior priorização”, explica.