Novo medicamento contra o HIV que facilita tratamento será distribuído no SUS
O Sistema Único de Saúde (SUS) vai incorporar um novo medicamento que promete facilitar a vida das pessoas vivendo com o vírus da imunodeficiência humana (HIV). O medicamento, chamado Dovato, combina duas drogas antirretrovirais já disponíveis no SUS e usadas no tratamento do HIV: o Dolutegravir e o Lamivudina. A grande vantagem é que os pacientes poderão tomar apenas um comprimido por dia.
De acordo com o Ministério da Saúde, a fase final de licitação está em andamento, e a distribuição do Dovato para os Estados deve começar até dezembro. Essa nova formulação, que combina os dois medicamentos já incorporados ao tratamento, representa um aprimoramento dos protocolos já existentes.
Essa mudança tem o potencial de melhorar a adesão ao tratamento, pois torna mais fácil e prático para os pacientes tomarem sua medicação diária. Além disso, espera-se que isso melhore significativamente a qualidade de vida das pessoas que vivem com o HIV. Atualmente, o tratamento requer que os pacientes tomem diariamente tanto o Dolutegravir quanto o Lamivudina.
Vivendo com o vírus
O HIV é o vírus responsável pela Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids), uma doença que ataca o sistema imunológico, tornando o corpo mais suscetível a diversas infecções e complicações.
Embora ainda não exista uma cura para a Aids nem uma maneira de eliminar completamente o HIV do corpo, o tratamento com antirretrovirais é crucial para estabilizar o vírus, prevenir o desenvolvimento da doença ou retardar significativamente seu avanço, bem como evitar infecções secundárias e complicações.
Graças ao tratamento oferecido pelo SUS, que consiste no uso diário dos antirretrovirais, ao contrário do cenário das décadas de 1980 e 1990, quando houve uma epidemia de Aids, muitas pessoas com HIV hoje conseguem viver sem desenvolver a doença ou, caso a desenvolvam, conviver com ela sem grandes agravamentos. Isso representa um avanço significativo na gestão do HIV/AIDS e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes.
Fonte: CNN Brasil
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