No próximo mês, o aspartame, adoçante amplamente utilizado em refrigerantes, incluindo a Coca-Cola Diet, será classificado como um possível cancerígeno. A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer, braço da Organização Mundial da Saúde (OMS), está revisando amplamente a substância e fará a declaração oficial.

Além dos refrigerantes, o aspartame também é encontrado em gomas de mascar e outros produtos. A classificação proposta preocupa consumidores que fazem dieta, mas não abrem mão de bebidas como a coquinha zero.

No entanto, evitar produtos potencialmente cancerígenos vai além de apenas abrir mão dos refrigerantes. Carne processada, bebidas alcoólicas, uso excessivo de celulares e até mesmo talco nas regiões inferiores estão incluídos na lista de “proibidos” da OMS.

A classificação iminente do aspartame como um possível cancerígeno tem gerado reações das empresas que utilizam o adoçante. A Coca-Cola e outras companhias estão furiosas com a declaração, chamando-a de enganosa e preocupadas com a possibilidade de os consumidores mudarem seus hábitos.

No caso da Coca-Cola, os produtos com baixo teor calórico representam um terço de suas vendas. Apesar disso, analistas acreditam que a transição para adoçantes naturais não terá um impacto significativo na empresa.

Enquanto algumas empresas lamentam, a PepsiCo comemora. A empresa já havia deixado de usar o aspartame anteriormente, o que pode lhe conferir uma vantagem sobre a concorrente. Será que agora a pergunta “Pode ser Pepsi?” ganhará ainda mais força?

Curiosidade: Entre os 10 refrigerantes mais vendidos do mundo, a Coca-Cola ocupa o primeiro lugar, seguida pela Coca-Cola Diet em segundo lugar. A Pepsi fecha o top 3.