Atores de Hollywood podem entrar em greve
O sindicato dos atores de Hollywood anunciará nesta segunda-feira se seus membros autorizaram uma possível greve, aumentando a pressão sobre os principais estúdios de cinema e televisão que já enfrentam uma paralisação dos roteiristas.
O sindicato que representa cerca de 160.000 atores, estabeleceu como prazo para votação desta segunda-feira, a fim de decidir se concede poder aos seus negociadores para convocar uma greve, se necessário. As negociações entre o sindicato dos atores e os grandes estúdios estão programadas para começar na quarta-feira.
No último fim de semana, os estúdios provavelmente evitaram outra paralisação ao chegar a um acordo provisório com o Directors Guild of America (DGA). Esse acordo entrará em vigor se os membros do DGA votarem a favor de sua ratificação. Por sua vez, os atores buscarão maiores salários e salvaguardas contra o uso não autorizado de suas imagens por meio de inteligência artificial, durante as negociações.
O acordo atual entre o Sindicato dos atores e os estúdios expira em 30 de junho. Em uma carta enviada aos membros, pedindo um voto a favor da autorização de greve, os líderes do SAG-AFTRA destacaram as mudanças drásticas ocorridas na indústria com o surgimento do streaming de televisão e das novas tecnologias, como a IA generativa.
As demandas dos atores refletem a necessidade de adaptação aos novos modelos de distribuição de conteúdo e ao uso crescente de tecnologias inovadoras. A proteção dos direitos dos atores e a justa remuneração são questões centrais nessa discussão, visto que o cenário audiovisual passa por uma transformação significativa.
A decisão sobre a autorização de uma greve pelos membros do SAG-AFTRA terá um impacto significativo na indústria do entretenimento, afetando a produção de filmes e séries de TV. A tensão nas negociações reflete os desafios enfrentados pelos atores e suas preocupações em relação às mudanças no panorama da indústria. Agora, resta aguardar o resultado da votação e acompanhar o desenrolar das negociações nas próximas semanas.
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