Milho cai em mais 1% e afeta até a soja

Neste início de mês, os contratos futuros do milho caíam ao redor de 1%, pressionados pela especulação de compras no início de um novo mês, conforme operadores de mercado. E nem mesmo os futuros da soja conseguiram se firmar, apesar do temor de seca no cinturão agrícola do Centro-Oeste dos Estados Unidos voltando a piscar na tela.


Segundo dados da bolsa de valores de Chicago (CBOT), o trigo também encontra resistências para firmar uma direção clara. O desempenho do cereal é bastante negativo no acumulado de 2023, de acordo com a Safras & Mercado, a commodity derreteu 24% no período, e cerca de -6,2% só em maio.


Com isso, investidores aguardam ainda dados sobre a criação de vagas de trabalho nos EUA em maio (payroll). Assim, uma leitura que agrade o mercado junto com o avanço das discussões do teto da dívida dos EUA no Senado podem virar para cima as commodities agrícolas ao longo do dia.


O contrato de julho do milho cedia 0,9%, com recuo de 5,25 centavos a US$ 5,87 por bushel. Já a soja se encontra negociando a US$ 13,29 por bushel. No acumulado do ano, o grão afundou 13,5%. No mesmo instante, os futuros do trigo subiam 1,5 centavo a US$ 6,12 por bushel, ligeira alta de 0,2%. O bushel é uma unidade de medida para commodities secas, que equivale cerca de 27,216 quilos.

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