Os altos juros do rotativo do cartão de crédito têm sido um tema recorrente na pauta econômica do país. Com a taxa em 417,4% ao ano, de acordo com o Banco Central (BC), representantes de instituições financeiras se reuniram com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para discutir uma solução para o problema.

Durante o encontro, que teve a presença de CEOs de quatro bancos e representantes da Febraban e da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), foi decidido que os bancos entregarão um cronograma de estudos ao governo e ao Banco Central sobre as causas dos juros altos no rotativo do cartão de crédito. Haddad prometeu apresentar um estudo em breve e envolver o BC nas discussões.

A discussão, porém, não é simples, como destacou o ministro da Fazenda. A indústria de cartões de crédito envolve muitos atores, desde as bandeiras até os lojistas, o que torna a solução mais complexa.

Com o objetivo de encontrar uma solução para o problema dos altos juros do rotativo do cartão de crédito, os representantes dos bancos e do governo se comprometeram a trabalhar em conjunto para identificar as causas e encontrar soluções para reduzir as taxas.