Tocantins é foco de operação de trabalho escravo

O Ministério do Trabalho e Emprego divulgou na última quarta-feira (5/4) a mais recente lista de empregadores flagrados em situação de trabalho análogo à escravidão. A lista contém 132 nomes de pessoas físicas e jurídicas, envolvidos em processos encerrados, ou seja, em que não cabem mais recursos para as partes. Com a atualização, a lista agora possui 289 nomes, que permanecerão no cadastro do governo federal por dois anos.


Entre os empregadores incluídos na lista, duas fazendas localizadas no estado do Tocantins chamam a atenção. A primeira delas é a Fazenda Santa Helena, situada na zona rural do município de Couto Magalhães, registrada em nome da empresa Heiras Cultivo de Eucalipto Eireli. Durante uma fiscalização em 2022, quatro trabalhadores foram resgatados na propriedade.


A outra fazenda do Tocantins na lista é a Fazenda Gratão, localizada às margens da BR-153, entre Nova Olinda e Araguaína. Cinco trabalhadores foram resgatados no local em 2020.


A inclusão de empregadores flagrados em situação ilegal é prevista na Portaria Interministerial nº 4, de 11 de maio de 2016, e feita desde 2003. A lista é atualizada todo semestre e os nomes permanecem na cadastro do governo federal por dois anos. A medida tem como objetivo coibir o trabalho análogo à escravidão no país.

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