Deputados estaduais aprovam instituição do teletrabalho para servidores de órgãos públicos
Segundo justificativa apresentada por Talles Barreto, medida “decorre da evolução tecnológica que o mundo globalizado trouxe consigo”
De autoria do deputado Talles Barreto (UB), foi aprovado em segunda e última votação o projeto que institui, em Goiás, o “teletrabalho” ou “home office” para servidores públicos de órgãos da administração direta ou indireta, autarquias e fundações. A matéria agora segue para a sanção da Governadoria.
De acordo com a matéria, entende-se como “teletrabalho” ou “home office” aquele que possa ser realizado remotamente, fora das dependências físicas dos órgãos e entidades da administração pública estadual, direta e indireta, de maneira permanente ou periódica, com a utilização dos recursos da tecnologia de informação.
A Secretaria de Estado de Administração (SEAD) ficaria responsável por formar a Comissão de Instituição do Teletrabalho, a qual terá o propósito de coordenar e monitorar as ações de implantação do “teletrabalho” nos órgãos da administração, determinando os critérios e diretrizes necessários para a implementação do modelo.
Segundo justificativa apresentada pelo deputado estadual Talles Barreto, a medida “decorre da evolução tecnológica que o mundo globalizado trouxe consigo”. “Essa evolução já estava sendo vivenciada nas últimas décadas. Mas após a pandemia de covid-19, os efeitos dos avanços tecnológicos foram sentidos de forma mais incisiva, e, ao que parece, definitiva”, explica o parlamentar em seu projeto.
O deputado completa seu entendimento alegando que a necessidade de readaptação das rotinas de trabalho, que passaram a ser realizadas de forma remota, com auxílio de tecnologia, surpreendentemente apresentaram resultados muito positivos, mantendo a eficácia e qualidade dos serviços, bem como diminuindo os custos operacionais.
“A modalidade laboral representada pelo teletrabalho representa o novo paradigma a ser estabelecido para a administração pública”, defende o deputado.
Com informações da Agência Assembleia de Notícias
Comments