Jovem, mãe e avó são indiciadas pela prática de aborto em Caldas Novas
Apurou-se que a gestante tomou medicação abortiva que gerou a morte do feto, cuja gravidez possuía tempo estimado de 16 semanas
A Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO), por meio da equipe do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Caldas Novas, concluiu nesta quinta-feira, 21, inquérito policial destinado a investigar a prática de aborto. Foram indiciadas quatro pessoas: a própria gestante (19 anos), a avó e a mãe da gestante (61 anos e 37 anos, respectivamente), bem como uma funcionária pública do município de Caldas Novas.
Apurou-se que a gestante tomou medicação abortiva que gerou a morte do feto, cuja gravidez possuía tempo estimado de 16 semanas. Em decorrência de grande hemorragia apresentada pela gestante, ela precisou ser encaminhada a um hospital público da cidade para atendimento, na data do fato.
Verificou-se que a mãe e a avó contribuíram para o ato, tendo a mãe adquirido a medicação no estado de Alagoas e enviado para a cidade de Caldas Novas. A avó foi responsável por receber o medicamento abortivo e repassá-lo à gestante. Ambas instigaram a gestante a praticar o ato.
O inquérito também averiguou que uma servidora do município teria participado da infração, ensinando a gestante a forma de uso do medicamento abortivo, bem como acompanhando as duas oportunidades em que a medicação foi usada, além de auxiliá-la após a provocação dos efeitos colaterais do ato. O inquérito policial foi remetido à Justiça para demais providências de âmbito penal.
Com informações da Assessoria de Comunicação da Polícia Civil do Estado de Goiás
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