Homem baleado em farmácia pelo ex-genro é sepultado em Aparecida de Goiânia

Assim como no velório de João do Rosário, que ocorreu na Pax Universal do Jardim Helvécia, o sepultamento foi marcado por muita emoção e revolta

Foi sepultado na tarde desta terça-feira, 28, no Cemitério Municipal Jardim da Esperança, em Aparecida de Goiânia, o corpo do policial civil aposentado João do Rosário, 63, baleado na última segunda-feira, 27, dentro da farmácia da família, em Goiânia. O autor dos disparos foi Felipe Gabriel Jardim, 26, então namorado de uma das filhas do policial. As buscas pelo suspeito do crime continuam.

Assim como no velório de João do Rosário, que ocorreu na Pax Universal do Jardim Helvécia, o sepultamento foi marcado por muita emoção e revolta. As filhas da vítima, que foram amparadas por amigos e parentes, clamaram por justiça. “Isso não pode ficar impune”, disse, aos prantos, Kennia Yanka, filha de João e ex-namorada de Felipe.

Imagens de uma câmera de segurança mostram o momento em que Felipe entra na farmácia e mira a arma de fogo na direção de João, que está sentado. Uma das filhas da vítima presencia tudo. Ao menos dois disparos teriam atingido o policial aposentado – um deles na cabeça -, que chegou a ser socorrido e levado ao hospital, mas não resistiu.

O suspeito
Felipe Gabriel Jardim tem registro de atirador esportivo, já foi policial militar temporário e, atualmente, trabalhava na Secretaria Municipal de Mobilidade da Prefeitura de Goiânia. Ele fugiu após o crime e ainda não foi preso. Cerca de 20 policiais civis estão em seu encalço. Equipes já percorreram mais de dez endereços em cinco cidades para tentar localizá-lo.

A defesa do suspeito diz que negocia com a Polícia Civil a apresentação do seu cliente. E mais: diz acreditar na possibilidade de ele responder ao processo em liberdade.

Arma
Como Felipe tem o registro como atirador esportivo, tinha uma pistola em seu nome. Porém, não tinha porte nem posse de arma. Assim, podia carregar a arma apenas em situações específicas, como estandes de tiros ou competições esportivas.

“A gente soube, no entanto, que ele usava essa arma frequentemente, sacando em discussões com a namorada, em brigas de trânsito”, disse o delegado Rhaniel Almeida, da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH).

Agressividade
Felipe já tem registros de agressão contra uma ex-namorada. O processo ainda está em andamento, com audiência marcada para outubro deste ano.

Filha de João do Rosário, Kênnia Yanka Leão era namorada de Felipe e disse que também era vítima de ameaças e agressões por parte do jovem.

Cerca de 15 dias antes do crime, Felipe ameaçou matar a família da namorada. “Pode me denunciar, pode vir me matar que eu vou matar todo mundo antes disso. Eu mato todo mundo. Não estou nem aí. É melhor cada um no seu canto, sem mexer com ninguém, porque se mexer comigo um fio, eu mato seu filho, eu mato todo mundo”, disse o suspeito.

No último sábado (25), Felipe atirou para cima e ameaçou matar a namorada e o sogro durante uma briga em uma festa junina.

Com informações do portal G1 Goiás

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