Mulher que matou empresária na porta de distribuidora de bebidas é denunciada por homicídio qualificado
Murielly Alves da Costa foi denunciada na 4ª Vara Criminal dos Crimes Dolosos contra a Vida e Tribunal do Júri de Goiânia
O Ministério Público de Goiás (MPGO) denunciou, na 4ª Vara Criminal dos Crimes Dolosos contra a Vida e Tribunal do Júri de Goiânia, a empresária Murielly Alves da Costa pelo homicídio qualificado de Bárbara Angélica Barbosa Silva e tentativa de homicídio contra Kamyla Lima Canedo, em crimes ocorridos no dia 21 de abril deste ano, no Jardim Pompéia, em Goiânia.
Nos dois casos, o MP entendeu que o crime foi triplamente qualificado, por ter sido cometido por motivo fútil (1), com emprego de meio que resultou perigo comum (2) e mediante recurso que impossibilitou a defesa das vítimas (3).
Na denúncia, o promotor de Justiça Geibson Rezende, titular da 85ª Promotoria de Justiça de Goiânia, relata que um grupo de pessoas estava bebendo na porta da Distribuidora Pirâmide, por volta das 4 horas de 21 de abril, quando Murielly chegou ao local para comprar bebida.
Lá, ela começou a provocar os clientes, chegando a agredir o filho do dono da distribuidora, sendo contida por outras pessoas. A mulher, então, começou a discutir com as vítimas.
Na sequência, Kamyla despejou um copo com cerveja na cabeça da denunciada e atravessou, juntamente com Bárbara, para o outro lado da rua, enquanto Murielly entrou em seu carro, que estava estacionado na esquina do estabelecimento comercial. De acordo com o inquérito policial, a denunciada, então, acelerou o veículo em direção às pessoas que estavam no outro lado da rua, atropelando-as.
Kamyla foi atingida e arremessada contra a porta de um açougue, enquanto Bárbara escapou e tentou tirar as chaves da ignição do carro. Contudo, Murielly conseguiu dar ré e jogou o veículo em direção à Bárbara, que foi atingida e morreu no local. Kamyla foi socorrida e encaminhada para atendimento e sobreviveu.
Murielly foi presa em flagrante, depois de fugir do local, tendo seu veículo apreendido para perícia.
“O crime foi cometido em virtude de uma simples discussão banal, sendo possível que a situação fosse contornada por meios civilizados, o que revela futilidade na motivação, caracterizando a banalização da vida alheia”, pontua o promotor de Justiça na denúncia.
Com informações da Assessoria de Comunicação Social do MPGO
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