Como fica o uso de máscaras em escolas da Capital

Secretaria Municipal de Saúde expediu nota técnica desobrigando alunos e professores do uso da proteção facial nas unidades de responsabilidade do município

Apesar de a Prefeitura de Goiânia ter liberado na última sexta-feira (1º de abril), via decreto, o uso de máscaras em ambientes fechados, permanecia a dúvida sobre a utilização ou não da proteção facial em escolas e em outros ambientes educacionais.

Por isso, no último dia 5, a Secretaria Municipal de Saúde expediu nota técnica desobrigando alunos e professores do uso da máscara nas escolas de responsabilidade do município e nos Centros de Educação Infantil (CMEIs). Fica a critério dos profissionais utilizá-las ou não, assim como dos pais em mandar seus filhos com o acessório.

Para aquelas pessoas que integram grupos de risco em relação à Covid-19, a recomendação é que mantenham a proteção. Assim como estudantes da Educação de Jovens e Adultos (EJA) com idade igual ou superior a 60 anos.

Sobre a realização de eventos e atividades desportivas nas dependências de escolas e CMEIs da capital, continua em vigência o decreto que determina a ocupação máxima de 80% dos espaços físicos. Para esses casos, a gestão municipal recomenda o distanciamento seguro entre as pessoas, e a utilização de máscaras.

Divisão
Mesmo diante do decreto do dia 1º de abril assinado pelo prefeito Rogério Cruz e da nota técnica expedida pela Secretaria Municipal de Saúde no dia 5 do mesmo mês, há instituições que preferiram manter a obrigatoriedade do uso da máscara por um tempo maior.

Caso da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), por exemplo, que, por meio de nota enviada à imprensa, afirmou que “recomenda a toda a comunidade acadêmica (estudantes, professores, funcionários) e aos prestadores de serviços e visitantes, que continuem utilizando regularmente a máscara de proteção facial em todos os ambientes da Universidade” devido à grande circulação de pessoas em suas dependências.

Segundo o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino de Goiânia (Sepe-Goiânia), Flávio Castro, apesar destas divergências, as instituições podem apenas encaminhar recomendações. Como o decreto municipal efetivamente tornou o uso da máscara facultativo, uma instituição pode recomendar que o uso continue, mas não pode obrigar que um estudante use a proteção e nem o barrar.

“O que as escolas estão fazendo, seguindo um diálogo que houve com o sindicato, é encaminhar comunicado fazendo esclarecimentos. Recomenda-se que se use a máscara conforme os casos apontados pela nota técnica da prefeitura. Mas não temos o poder de proibir a entrada de um estudante que está sem máscara”, explica.

Já o Sindicato dos Professores do Estado de Goiás (Sinpro), em circular assinada pelo presidente da entidade, Railton Nascimento, recomenda que o uso das máscaras continue obrigatório nas escolas.

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