Gustavo Mendanha escolhe Patriota para disputar eleição ao governo

Em acordo com as regras da Justiça Eleitoral, Gustavo também se desincompatibiliza do cargo de prefeito nesta quinta-feira, 31

Na reta final das filiações partidárias – o prazo encerra-se no próximo sábado, dia 2 de abril –, o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, decidiu filiar-se ao Patriota para disputar o governo do Estado nas eleições deste ano. Ele falará a respeito em entrevista coletiva nesta quinta-feira, 31. Um evento festivo deve ser realizado no final de semana para sacramentar o ato.

Em acordo com as regras da Justiça Eleitoral, Gustavo também se desincompatibiliza do cargo de prefeito nesta quinta. Assume o vice-prefeito, Vilmar Mariano.

Nos bastidores, a escolha do até então prefeito de Aparecida pelo Patriota tem sido interpretada por falta de opções junto a partidos de maior estrutura, como Republicanos e Progressistas, que devem apoiar o projeto de reeleição do governador Ronaldo Caiado (União Brasil, FOTO À DIREITA). O Patriota, por exemplo, não tem tempo significativo de TV durante o horário eleitoral gratuito e tampouco um fundo partidário expressivo.

Gustavo também estava entusiasmado com o PL, mas deparou-se com as portas da legenda fechadas na última segunda-feira, quando o presidente da República, Jair Bolsonaro, que integra o partido, escolheu o deputado federal Major Vitor Hugo para ser seu candidato a governador em Goiás.

Até o Podemos, que chegou a ser presidido pelo vice-prefeito de Aparecida, Vilmar Mariano, e que também era alternativa para Gustavo, fechou com o projeto de reeleição de Caiado e, no início desta semana, indicou o vice-presidente nacional da legenda, Eduardo Machado, para presidir o Detran-GO.

Racha
Mesmo com o partido definido, Gustavo terá que enfrentar problemas internos junto ao Patriota. Lideranças como o atual prefeito de Trindade, Marden Júnior; e o ex, Jânio Darrot, anunciaram apoio a Caiado.

Presidente do Patriota, Jorcelino Braga (FOTO À ESQUERDA) também já avisou que não aceitará qualquer tipo de acordo ou aliança com o PSDB do ex-governador Marconi Perillo – nestas eleições, o tucano deve disputar vaga ao Senado. Ambos têm sérias divergências e não se falam.

Outro problema de Gustavo diz respeito ao seu grupo político em Aparecida de Goiânia. Não há um consenso generalizado de que ele deve ser candidato ao governo. Há pessoas mais próximas que entendem que ele deveria recuar, por falta de estrutura para se candidatar ao governo, e terminar o mandato como prefeito. Temem o alto risco de derrota e, por tabela, o fim de uma promissora carreira política.

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