A tensão ronda o frigorífico da JBS, em Mozarlândia – a cerca de 300 quilômetros da capital -, e de seus trabalhadores. Tudo a ver com a proibição, por parte do governo da China, da importação de carne bovina desta unidade sob justificativa de que foram encontrados traços de covid-19 nas embalagens de produtos desta empresa.

Medida semelhante, e também pela mesma razão, vale para a unidade do frigorífico Frialto, em Matupá (MT), município localizado aos arredores da capital Cuiabá.

Pelo menos a JBS não estima grandes prejuízos porque tem outras duas unidades no Brasil habilitadas a exportar para a China.

O país do oriente é o maior importador da carne bovina e suína do Brasil e o segundo maior destino das exportações de frango. A suspensão da importação vale desde a última segunda-feira, 14 de março, e tem duração mínima de uma semana.

Os embargos chineses têm acontecido desde 2020, quando começou a pandemia mundial. Em 2020, a China suspendeu a importação de uma unidade de carne suína da Aurora e outra da JBS. Surtos de Covid em funcionários das empresas também já foram argumentos para suspender a habilitação de frigoríficos brasileiros.