O Papa Francisco, líder da Igreja Católica, faleceu nesta segunda-feira, 21 de abril de 2025, aos 88 anos, em sua residência na Casa Santa Marta, no Vaticano. A informação foi confirmada pelo cardeal Kevin Joseph Farrell, camerlengo do Vaticano, às 7h35, horário local (5h35 GMT).

O pontífice argentino, nascido Jorge Mario Bergoglio, havia enfrentado sérios problemas de saúde nos últimos meses. Em fevereiro, foi diagnosticado com uma pneumonia bilateral grave, o que o levou a permanecer internado por 37 dias no hospital Gemelli, em Roma. Recebeu alta no final de março, mas sua saúde continuou a se deteriorar. Sua última aparição pública ocorreu no domingo de Páscoa, 20 de abril, quando proferiu a bênção Urbi et Orbi na Praça de São Pedro, visivelmente debilitado.

Após o falecimento, o Vaticano iniciou o protocolo canônico para a eleição de um novo papa. O conclave, reunião dos cardeais eleitores, deverá ocorrer entre 15 e 20 dias após o início da sede vacante, conforme estipulado pelo Código de Direito Canônico.

Líderes internacionais expressaram pesar pela morte do papa. O rei Felipe VI da Espanha destacou seu espírito conciliador, enquanto a Casa Branca emitiu uma mensagem de condolências, dizendo: “Descanse em paz”.

A Argentina, país natal de Francisco, decretou sete dias de luto nacional em homenagem ao pontífice.

O legado de Francisco é marcado por seu compromisso com os pobres, os imigrantes e a luta contra o aquecimento global. Seu papado foi considerado histórico por diversas razões: foi o primeiro papa latino-americano, o primeiro jesuíta e o primeiro não europeu em mais de 1.500 anos.

A Igreja Católica agora se prepara para um período de transição e renovação, aguardando a eleição de um novo líder espiritual.