A competição, que reúne estudantes de 12 a 17 anos, promete agitar escolas e municípios com disputas intensas em diversas modalidades esportivas. A fase intermunicipal será organizada pelas Coordenações Regionais de Educação (CREs), responsáveis pela logística dos jogos e pela infraestrutura necessária para o evento.

De acordo com Thatiane Marques, articuladora de Desporto, Arte e Educação da CRE de Luziânia, a expectativa de participação dos estudantes é alta, já que muitos estão se preparando de forma intensiva desde o ano passado. “Eles estão motivados e comprometidos, treinando com o apoio dos professores de cada escola. O incentivo das instituições tem sido essencial para fortalecer o esporte na cidade”, destaca.

No entanto, apesar do entusiasmo de muitos jovens, engajar os alunos no programa “Menos Tela, Mais Esporte” tem sido um desafio. Muitos ainda preferem o uso de dispositivos eletrônicos à prática esportiva. “Houve resistência no início, mas estamos trabalhando para mostrar os benefícios do esporte. Com atividades dinâmicas e incentivos nas escolas, conseguimos despertar um maior interesse dos alunos e ajudá-los a enxergar a prática esportiva como algo prazeroso e essencial para a qualidade de vida”, explica Thatiane.

Preparação dos atletas

Os competidores estão focados em conquistar bons resultados e representar suas escolas com dedicação. Hugo Ribeiro de Oliveira, atleta de vôlei juvenil e representante de Luziânia, compartilha suas expectativas para a fase intermunicipal: “Tenho grandes expectativas para a primeira etapa. Sabemos que os jogos serão difíceis, mas com determinação e esforço, vamos avançar. Nosso time está sempre em evolução, com atletas dispostos a dar o melhor em cada jogo. O maior desafio será a fase interestadual, quando enfrentaremos equipes muito fortes, mas estamos nos preparando física e psicologicamente para isso”.

João Batista, atleta juvenil de futsal, também segue motivado. Ele revela que se apaixonou pelo esporte com o sonho de se tornar jogador profissional. “Isso me dá força para me dedicar ao máximo”, diz. “Para ser um bom jogador, é preciso disciplina dentro e fora de quadra e, acima de tudo, humildade. Nossa preparação está excelente e estamos focados em começar a competição com o pé direito. Participar dos jogos pela escola é sempre muito gratificante, e nossa estratégia é entrar em quadra para ganhar. Para nós, não existe jogo perdido”.

Equilíbrio entre estudo e treino

Mariana Marques, jogadora de vôlei juvenil, destaca a importância de representar sua escola nas competições: “Sempre que participo, sinto que faço parte de algo muito maior. Carregar o nome da minha escola é um compromisso que levo com muita responsabilidade”, afirma.

Ela também observa o empenho dos jovens atletas, que buscam se superar a cada jogo. “Todos queremos passar de fase, conquistar medalhas e, quem sabe, representar Luziânia ou até Goiás. Meu objetivo é terminar o torneio sabendo que dei o meu melhor, independentemente do resultado”, diz.

Quanto ao uso de tecnologia, Mariana reconhece a presença dos dispositivos no cotidiano, mas faz questão de equilibrá-los com a rotina esportiva. “Às vezes, uso a tela para videoaulas, mas o mais importante é saber separar os momentos de estudo e treino”, explica. “Durante o horário de treinamento, fico até quatro horas sem olhar para o celular, e esse tempo passa rapidamente. Acredito que o segredo é manter uma rotina bem organizada”, conclui.