Valor da produção da pecuária goiana chega a R$ 8,5 bilhões

O valor de produção da pecuária em Goiás atingiu a marca de R$ 8,5 bilhões em 2023, o que representa um aumento de 6,2% em relação ao ano anterior. É o que revela a última edição da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (19/09).

Segundo a PPM, o efetivo bovino goiano totalizou 23,7 milhões de cabeças no ano passado, mantendo o estado no terceiro lugar do ranking nacional, atrás apenas de Mato Grosso e Pará. Já na pecuária leiteira, Goiás ocupou o quinto lugar no ranking de produção, tendo somado mais de 3 bilhões de litros de leite, com 1,6 milhão de vacas ordenhadas.

Goiás mantém 3º lugar do ranking nacional de bovinos (Foto_Larissa_Melo/Seapa)

O rebanho estadual de galináceos, por sua vez, atingiu um total de 104,7 milhões de cabeças. Destaque para o município de Itaberaí, que foi o principal produtor não apenas do estado, mas também do país, com 16 milhões de cabeças.

O titular da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Pedro Leonardo Rezende, ressalta que o destaque de Goiás na produção pecuária brasileira não é uma novidade. 

“Nossa tradição e expertise nos colocam entre os líderes nacionais, e a diversidade e a qualidade da nossa produção reafirmam o potencial que temos para garantir a segurança alimentar e impulsionar a economia do estado”, afirma.

A PPM 2023 apontou ainda que Goiás registrou 20,6 mil cabeças de bubalinos; 390,9 mil cabeças de equinos; 1,5 milhão de cabeças de suínos; 34,9 mil cabeças de caprinos; 122,7 mil cabeças de ovinos; e 553,2 mil cabeças de codornas.

Goiás registrou 122,7 mil cabeças de ovinos (Foto: Luiz Gonzaga Pinto de Queiroz/Embrapa)

Sobre a pesquisa

A Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) traz, anualmente, informações sobre os principais efetivos das espécies animais criadas e as produções de leite, ovos de galinha e de codorna, mel de abelha, lã bruta, casulos do bicho-da-seda, além da aquicultura (piscicultura, carcinicultura e malacocultura). Assim, constitui principal fonte de estatísticas destes segmentos. A abrangência geográfica da pesquisa é nacional, com resultados divulgados para Brasil, Grandes Regiões, Unidades da Federação, Mesorregiões, Microrregiões e Municípios.

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