Uma mulher que se define como uma combinação de “designer de aromas, historiadora e artista” desenvolveu uma ampla gama de fragrâncias para exposições na Europa. Ela ganhou notoriedade por afirmar que pode recriar cheiros de qualquer época histórica.

Tasha Marks é especializada na criação de aromas para museus, galerias e edifícios históricos. Seus cheiros são bastante originais: podem variar desde o odor de uma fortaleza medieval até campos de batalha, antigos estaleiros industriais e até mesmo habitats de dinossauros.

“Trabalho em estreita colaboração com os curadores para desenvolver um aroma. Eles me enviam uma infinidade de informações — que nem sempre são relacionadas ao cheiro. Eu quero saber tudo sobre a situação e, a partir disso, começar a imaginar como seria o cheiro. Pode ser cocô de lontra, cocô de dragão… e até um simplesmente chamado ‘cocô’. É sobre contar histórias. O cheiro tem a grande vantagem de que você precisa estar lá para vivenciá-lo”, contou ela ao Daily Star.

Atualmente, Marks está desenvolvendo uma exposição para a Biblioteca Britânica sobre a vida das mulheres medievais, que será inaugurada no outono. Ela criou perfumes para cabelo e purificadores de hálito do século XI, além de aromas que representam o “céu e o inferno”, sendo este último descrito como “mais fecal e um pouco esfumaçado”.

“Mas não é horrível — você não quer que seja tão repulsivo que as pessoas fiquem enojadas na exposição. O objetivo é ser desafiador, mas eu poderia ter feito algo ainda mais forte.”

Marks também está desenvolvendo aromas de “terra e palha” para uma propriedade do National Trust e um cheiro “vulcânico, pantanoso e vegetal” para o Museu e Galeria de Arte de Hastings.

“O cheiro atrai as pessoas para museus e galerias e proporciona uma experiência coletiva e agradável ao público.”