Golfinho ‘tarado’ aterroriza banhistas e mergulhadores no Japão
Banhistas e mergulhadores no Japão estão enfrentando uma situação inusitada com um golfinho com comportamento sexual inadequado. Suzu, um golfinho-nariz-de-garrafa nomeado em homenagem à cidade onde foi visto pela primeira vez, tem causado preocupação devido ao seu comportamento “agressivo” em relação aos humanos, tentando acasalar com eles.
Segundo o jornal “The Times”, Suzu, frequentemente visto com ereção, já provocou ferimentos em diversas pessoas ao tentar se aproximar. Algumas das vítimas foram mordidas. Para alertar os turistas, placas foram colocadas ao longo da costa central japonesa, recomendando que se afastem da água ao avistarem o golfinho, especialmente na área a nordeste de Kyoto.
Jet skis estão sendo usados para patrulhar as praias movimentadas em busca do golfinho “problemático”, e dispositivos sônicos que emitem sons desconfortáveis subaquáticos foram instalados para manter Suzu afastado das áreas costeiras, principalmente ao redor da ilha de Mizushima, onde ele é frequentemente visto.
O comportamento de Suzu surpreendeu especialistas, já que ele foi responsável por pelo menos 21 ataques em 2022, nove no ano seguinte e 18 neste verão (no Hemisfério Norte).
Yasuyuki Nakase, um instrutor de mergulho de 62 anos, descreveu a experiência: “Ele estava me seguindo, abrindo e fechando a boca perto do meu rosto. Foi assustador. Ele continuou empurrando meu traseiro. Foi muito desconfortável.”
Nakase também comentou: “Os mergulhadores costumam ver golfinhos e geralmente mantêm distância. Este golfinho é totalmente diferente.”
O cetologista Tadamichi Morisaka sugere que a superexposição ao contato humano pode ter contribuído para o comportamento de Suzu. O golfinho, que antes interagia de maneira mais amigável com mergulhadores, agora busca interações, mas de forma agressiva.
Morisaka esclareceu que, apesar de Suzu parecer excitado, isso nem sempre significa que ele está tentando acasalar; pode ser uma demonstração de entusiasmo para brincar. “Os golfinhos costumam beliscar uns aos outros como parte da brincadeira, mas quando fazem isso com humanos, pode se tornar um problema,” explicou o cientista.
Fonte: PageNotFound
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