No último domingo (14/7), enquanto várias regiões dos EUA enfrentavam temperaturas extremas neste verão no Hemisfério Norte, a cidade da Filadélfia (Pensilvânia) viveu uma situação incomum.

Apesar dos termômetros marcando 34 graus, a cidade testemunhou um fenômeno surpreendente que a transformou em uma paisagem natalina em pleno mês de julho. Uma precipitação recorde de “neve” para essa época do ano foi registrada no Aeroporto Internacional da Filadélfia, quebrando um recorde que perdurava desde 1870.

O Serviço Meteorológico Nacional explicou que as tempestades produziram pequenos granizos, que são considerados tecnicamente como vestígios de neve.

“A vitória é do #TeamSnow. Tempestades passaram pelo Aeroporto Internacional da Filadélfia no domingo à tarde e geraram pequenas pedras de gelo. Como o granizo é uma forma de precipitação congelada, isso é registrado como um ‘traço’ de neve em nossos relatórios climáticos”, anunciou o Serviço Meteorológico Nacional em uma nota no Facebook.

Esse relato gerou confusão entre os usuários das redes sociais. “Em mais de 20 anos observando e estudando o clima como hobby, nunca tinha ouvido falar disso. Aprendi algo novo hoje. Ótima postagem”, comentou Earl Michael.

“Há alguma chance de reclassificarem o granizo no futuro? Para quem estuda o histórico climático, isso complica tudo, especialmente nos meses de transição como setembro e outubro. Eu nem fazia ideia de que o granizo era classificado dessa forma. Incrível”, ponderou Mike Regs.

“Vocês precisam voltar para a escola para aprender a diferença entre neve e granizo”, opinou TJ McCurdy, expressando sua surpresa com a distinção técnica entre os dois fenômenos meteorológicos.