Em uma reviravolta chocante dos acontecimentos, a mergulhadora brasileira Erika Beux, de 42 anos, viu-se em uma situação absolutamente inusitada e perigosa: foi atropelada por uma baleia durante uma expedição de mergulho na África do Sul. Em um piscar de olhos, ela foi arremessada a uma incrível distância de aproximadamente 2 metros e acabou com três ossos do pé quebrados.

O incidente ocorreu durante uma viagem de mergulho em julho de 2013, durante a emocionante corrida das sardinhas, um evento que atrai aventureiros de todo o mundo. O objetivo era claro: testemunhar de perto a incrível migração das sardinhas para Moçambique e, como consequência, a presença de seus temíveis predadores.

Erika, que gerencia uma agência de viagens, descreveu o momento como um verdadeiro pesadelo. “Era meu sonho fazer esse passeio, e alguns clientes também estavam ansiosos por isso. E tudo aconteceu logo no primeiro dia”, lamentou.

O mergulho iniciou com uma visibilidade aquática limitada, uma situação bastante diferente do que a brasileira estava acostumada em seu país natal. “Diferentemente do Brasil, lá pode-se nadar com as baleias, mas a visibilidade do mar é um desafio”, explicou. Mesmo assim, eles avistaram a majestosa criatura e puderam observá-la por um tempo. No entanto, o inesperado aconteceu quando a baleia retornou.

“Colocamos a cabeça na água, tentamos encontrá-la, mas não a vimos. De repente, ela passa em outra direção, que não estávamos esperando, e nisso eu só vi a rabada para cima de mim”, relatou Erika, ainda abalada pelo encontro imprevisto.

Este incidente, segundo relatos, foi o primeiro do tipo em 13 anos de experiência em mergulho da corajosa brasileira. Embora tenha superado o susto, ela admite que o encontro deixou marcas profundas. “Depois, fiz uma viagem para Tonga só para nadar com baleias. Mesmo a 5 metros de distância, ficava com receio”, confessou.

O episódio serviu como um alerta para os perigos que podem surgir em meio à exploração dos oceanos. Enquanto Erika se recupera, a história de sua impressionante escapada continua ecoando nas mentes dos aventureiros de todo o mundo, servindo como uma lembrança inquietante da imprevisibilidade e da grandiosidade dos habitantes dos mares.