Goiás é o primeiro estado a implantar o programa de saúde do migrante

Goiás sai na frente ao criar o primeiro Plano Estadual de Atenção à Saúde da População Migrante Refugiada e Apátrida no Brasil. A iniciativa, desenvolvida pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO), busca garantir assistência e atenção integral à saúde para essa parcela da população. O plano, aprovado este ano, é resultado de um esforço conjunto envolvendo a Universidade Federal de Goiás (UFG), o Ministério da Saúde (MS), a Organização Internacional para as Migrações (OIM), da Organização das Nações Unidas (OIM-ONU), o Conselho de Secretários Municipais de Saúde – COSESMS e o Conselho Estadual de Saúde de Goiás (CES-GO).


O documento beneficia os cerca de 16,6 mil migrantes residentes em Goiás, cadastrados no e-SUS entre 2019 e 2023, e é estruturado com uma série de objetivos, diretrizes, eixos e ações para a implantação e implementação da política de atenção à saúde a essa população.


O secretário estadual de Saúde, Rasível Santos, destaca o pioneirismo de Goiás nesse projeto. “Goiás é o primeiro estado no país a elaborar um plano de gestão específico para atender estas pessoas”, ressaltou. “O objetivo principal é mitigar as barreiras de acesso à saúde e promover a inclusão dessa população específica na Rede de Atenção à Saúde no Sistema Único de Saúde (RAS-SUS) de Goiás.”


Ana Maria Passos, gerente de Atenção às Populações Específicas – Gerpop/SES-GO, salienta que o trabalho envolve áreas como a atenção e vigilância à saúde, regulação, atenção primária, atenção especializada, saúde mental e educação em saúde. “Nosso papel é coordenar as estratégias na condução e execução das ações planejadas, como a promoção, prevenção e recuperação dos agravos de saúde à população migrante no território goiano”, afirmou.

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