PF aponta que Bolsonaro usou Abin para proteger os filhos

A Polícia Federal apontou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) utilizou a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) de forma indevida, com o objetivo de proteger seus três filhos. Segundo relatório da corporação, foi criada uma estrutura paralela e ilegal dentro da agência para atender interesses pessoais da família.

O documento serviu de base para o indiciamento de 36 pessoas, entre elas o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e o ex-diretor-geral da Abin Alexandre Ramagem (PL). O ex-presidente não foi incluído na lista de indiciados.

De acordo com a investigação, a Abin operou clandestinamente para beneficiar Carlos Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Jair Renan Bolsonaro, vereador eleito por Balneário Camboriú (SC). O relatório destaca o uso do sistema espião FirstMile, empregado de forma ilegal por essa estrutura paralela.

A apuração da PF revela que o programa foi utilizado para realizar monitoramentos indevidos, sem autorização judicial, o que pode configurar abuso de poder e violação de direitos fundamentais.

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