Mulher sofre ruptura de artéria após sessão de quiropraxia
O que seria mais uma tentativa de aliviar dores nas costas acabou se tornando um grave risco à vida para a norte-americana Carissa Klundt, de 41 anos. Após uma sessão de quiropraxia, prática comum da medicina alternativa, ela sofreu uma ruptura de artéria no pescoço e foi diagnosticada com dissecção da artéria vertebral (DAV) — condição rara e potencialmente fatal.
Carissa começou a sentir dores após a retirada de implantes mamários e procurou tratamento com um quiropraxista. As três primeiras sessões transcorreram normalmente. No entanto, durante uma consulta com um profissional substituto, ela sentiu um estalo anormal no pescoço, seguido de uma dor intensa.
“Na hora, eu soube que algo estava errado”, disse ela ao Daily Mail.
Mesmo com sintomas como tontura, náuseas e dores persistentes, ela manteve sua rotina por algumas semanas — até desmaiar e apresentar alterações na visão. Levada ao hospital pelo marido, exames identificaram a DAV, que pode causar acidente vascular cerebral (AVC).
Carissa foi internada na UTI, onde passou por um período crítico. Chegou a apresentar afasia — distúrbio que afeta a fala — e perdeu parte da mobilidade. Mesmo após a alta, ainda enfrenta dores, fadiga constante e teve de abandonar atividades físicas mais intensas.
A dissecção da artéria vertebral é uma condição rara, mas grave. Os sintomas incluem dor no pescoço, fraqueza em um lado do corpo, dificuldade para engolir e alterações na fala.
“Minha vida parou. Me arrependo profundamente de ter ido ao quiroprático. Não quero culpar ninguém, mas alertar. Quero que outras pessoas saibam reconhecer os sinais. Eu era saudável e nunca imaginei passar por isso”, desabafou.
Hoje, Carissa usa sua história para alertar sobre os riscos de procedimentos envolvendo a coluna cervical, especialmente os realizados por profissionais que não conhecem o histórico completo do paciente.
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