Empresário denuncia plano de saúde por cirurgia mal sucedida na coluna
Márcio Lima, de 49 anos, empresário do setor de comunicação, decidiu tornar público o drama que vive desde uma cirurgia ortopédica malsucedida na coluna, realizada por meio do plano de saúde Hapvida. Segundo ele, o procedimento resultou em uma sequela permanente.
A cirurgia de artrodese na região lombar foi realizada em 23 de dezembro do ano passado. Desde então, Márcio afirma estar acamado. Diante das complicações, precisou se submeter a uma segunda cirurgia, desta vez com um especialista fora da rede conveniada, ao custo de R$ 140 mil, valor pago do próprio bolso. “Tenho um laudo que comprova que a primeira cirurgia foi feita de forma inadequada”, declarou ao Diário de Goiás nesta terça-feira (27).
Mesmo antes de buscar o ressarcimento junto ao plano, Márcio optou por tornar o caso público ao descobrir que ficaria com sequelas. “Sou apenas um cidadão indignado. Desde dezembro, minha vida virou sofrimento. Fiquei 50 dias acamado, não tive melhora, e agora estou novamente na cama. E ainda vou conviver com uma sequela na perna esquerda, conhecida como ‘pé de bailarina’. Meu pé vai ficar caído”, lamentou.
Além de recorrer à Justiça, ele pretende mobilizar outras vítimas de falhas em planos de saúde. “Independente da restituição, que é um direito garantido por lei, quero levantar essa bandeira contra o descaso dos planos de saúde e os erros médicos que vêm prejudicando tantas pessoas”, afirmou.
Nos próximos dias, Márcio pretende iniciar os trâmites judiciais contra a Hapvida, a empresa responsável pelos pinos usados na cirurgia e o médico que realizou o procedimento. Ele busca reparação financeira e moral. O empresário também relatou que soube da demissão do profissional envolvido e pretende utilizar espaços públicos, como a Tribuna Livre da Câmara Municipal, para denunciar o ocorrido e ampliar a visibilidade do seu caso.
NOTA À IMPRENSA
A empresa reforça seu compromisso em garantir o melhor atendimento aos seus beneficiários, sempre baseada em critérios técnicos e nas melhores práticas assistenciais.
Esclarece também que o paciente recebeu estruturas hospitalar e médica para o melhor tratamento que o quadro de saúde exigia.
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