“Quitar a folha dos servidores é uma prioridade absoluta da nossa gestão”, afirmou Vilela durante reunião com representantes dos servidores públicos na tarde de quinta-feira, 9. Estavam presentes dirigentes do SindSaúde, Sintego, Sindicato da Guarda Civil e dos Servidores Públicos.

Em assembleia realizada pela manhã, os servidores decidiram não indicar greve antes de conversar diretamente com o prefeito.

Na reunião da tarde, a gestão de Vilela e os representantes dos servidores concordaram em formar uma comissão para elaborar uma proposta de pagamento da folha salarial, de acordo com a arrecadação do município. As propostas serão discutidas em uma nova reunião.

O ex-prefeito Vilmar Mariano deixou uma dívida superior a R$ 400 milhões e apenas R$ 9 milhões em contas da Prefeitura de Aparecida. Entre as pendências, estão os R$ 58 milhões da folha salarial de dezembro e o pagamento dos servidores comissionados exonerados em 31 de dezembro de 2024, estimado em R$ 40 milhões.

No último mês de mandato, o ex-prefeito optou por pagar R$ 135 milhões a alguns servidores, em vez de quitar a folha salarial. A atual gestão comunicou o fato ao Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), que irá investigar possíveis irregularidades dessa decisão.

Também participaram da reunião o vice-prefeito João Campos, o deputado estadual Mauro Rubem, além dos secretários Carlos Eduardo de Paula (Fazenda), Fábio Passaglia (Governo), Alessandro Magalhães (Saúde), Professora Núbia Farias (Educação), Coronel Godinho (Segurança Pública), Arthur Henrique Braga (Administração), Willian Panda (Habitação), Vanilson Bueno (Articulação Política) e Ozéias Laurentino Júnior (Comunicação).