Mulher é presa 30 anos após bebê abandonado ser encontrado morto em lixão nos EUA

Uma mulher foi presa na Califórnia na quinta-feira (17/10), acusada de assassinato, três décadas após um bebê ter sido encontrado morto em um lixão no estado. Pamela Ferreyra, de 60 anos, foi detida depois que um teste de DNA comprovou que ela era a mãe do bebê encontrado em 1994, dentro de um saco de papel de supermercado, por um catador de latas no Condado de Monterey, conforme informaram autoridades locais.

O recém-nascido, que havia sido apelidado de “Bebê Garin” em referência à estrada próxima ao local onde foi encontrado, teve o caso reaberto com base em novas evidências genéticas. A xerife do Condado de Monterey, Tina M. Nieto, destacou a importância da resolução: “Toda criança merece proteção e justiça, e estamos orgulhosos de finalmente avançar neste caso de 30 anos.”

As autoridades ainda investigam a idade exata do bebê no momento em que foi abandonado e se ele já estava morto quando foi deixado no lixão. A causa oficial da morte também segue sob análise. Segundo estimativas de 1994, o corpo estava no local há cerca de duas a três semanas antes de ser descoberto, informou o “San Francisco Chronicle”.

O comandante da polícia de Monterey, Andres Rosas, comentou sobre a dificuldade emocional desses casos: “Qualquer crime envolvendo crianças é extremamente difícil de esquecer. São investigações que marcam profundamente.”

Pamela Ferreyra, que trabalha como cuidadora domiciliar e é mãe de vários filhos, foi identificada após avanços recentes nas tecnologias de DNA, o que permitiu reabrir o caso no ano passado e levar à sua prisão, de acordo com a estação KSBW-TV.

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