Fraudadora da Previdência que alegava dificuldades de locomoção é flagrada participando de maratonas

No início do mês, Sara Morris foi condenada a oito meses de prisão por falsificar seu diagnóstico para obter benefícios adicionais da Previdência no Reino Unido. Em 2005, ela foi diagnosticada com esclerose múltipla, mas ao solicitar a pensão ao governo, mentiu sobre suas dificuldades físicas, alegando que mal conseguia ficar de pé para cozinhar e precisava de uma cadeira de rodas para se locomover.



Sara também afirmou que sua ansiedade era tão severa que simples tarefas, como ir à farmácia, a faziam chorar, o que resultou em um aumento significativo em sua pensão.

No entanto, suas publicações nas redes sociais revelaram uma outra faceta de Sara. Apesar das alegações de debilitação, ela compartilhava fotos participando ativamente de corridas de 5 km, 10 km e até maratonas, conforme reportado pelo “Stoke on Trent Live”. Uma investigação do Departamento de Trabalho e Pensões descobriu que Sara era membro do Stone Master Marathoners, um grupo de maratonistas veteranos, tendo participado de impressionantes 73 corridas entre maio de 2019 e dezembro de 2022.

No total, Sara fraudou o equivalente a R$ 158 mil entre outubro de 2020 e abril de 2023. O juiz Robert Smith, ao proferir a sentença, criticou sua conduta, descrevendo a fraude como planejada, profissional e deliberada, enfatizando que ela mentiu de maneira descarada e exagerada sobre sua condição para obter benefícios.

Em sua defesa, Sara alegou que “correr foi uma das maneiras pelas quais ela tentou controlar sua esclerose múltipla”.

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