Urso mata jovem na frente do namorado na Romênia
Diana Maria Cazacu, de 19 anos, estava caminhando com o namorado nas montanhas de Bucegi, na Romênia, na tarde da última terça-feira (9/7), quando um urso-pardo surgiu na trilha e a atacou.
O urso agarrou uma das pernas da jovem e a arrastou por um penhasco de 120 metros. Diana conseguiu ligar para o serviço de emergências, informando que ela e o namorado estavam cercados pelo animal.
“Ela estava apavorada… era visível, gritando: ‘O urso está cada vez mais perto!’. O atendente ouviu o namorado gritando que estavam sendo atacados e que a menina havia sido levada. Foi terrível!”, declarou Dan Banu, chefe do serviço local de resgate, à Stirile Pro TV. “Ele nos contou que o urso agarrou a garota pela perna e, em determinado momento, não soube o que aconteceu com ela”, acrescentou.
Ao chegar para recuperar o corpo de Diana, a equipe de resgate encontrou o urso rondando o local. O animal foi abatido após atacar os socorristas, conforme relato oficial. “Foi inesperado. Tentei assustar o urso, mas a tragédia ocorreu. Eu preferiria que tivesse sido eu”, disse o namorado da vítima, que saiu ileso e teve sua identidade preservada.
A especialista em vida selvagem, Carmen Strungaru, comentou que é improvável que o urso tenha arrastado Diana pelo penhasco: “É mais provável que, assustada, ela tenha tentado fugir e caído no abismo, com o urso a seguindo.”
Diana estava em férias escolares e seguia a trilha para a cachoeira de Spumoasa. Sua mãe, Dianei, expressou preocupação: “Eu liguei para ela, pedi que tivesse cuidado. Descobri pelo pai dela que, em outra ocasião, ela havia sido perseguida por um urso com um amigo.”
A Romênia possui a maior população de ursos-pardos da Europa, com cerca de 8.000 indivíduos, fora da Rússia. Os encontros frequentes entre humanos e ursos são frequentemente atribuídos ao lixo deixado nas trilhas.
Especialistas aconselham que, se alguém se deparar com um urso, não deve correr ou tentar subir em árvores. Em vez disso, a pessoa deve manter a calma, falar com o animal para que ele reconheça que é humano e, em seguida, recuar lentamente sem se virar.
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