Em junho de 2018, Robert Allen Satterfield assassinou Ray Shawn Hudson Sr., de 28 anos, e Maya Rivera, de 24, em uma casa em Angleton, Texas, EUA. Como o filho do casal, Ray Shawn Hudson Jr., de 5 anos, testemunhou os assassinatos, ele também foi morto.

Pelo triplo homicídio, Robert Allen foi condenado à morte.

Enquanto aguarda a execução por injeção letal, o condenado se inscreveu em um site que busca mulheres interessadas em se relacionar com detentos. Ele se descreve como “atlético e fácil de lidar”.

Robert Allen criou um perfil no “Wire of Hope” (Fio de Esperança). Isso permite que mulheres entrem em contato com o assassino e iniciem um relacionamento romântico. “Procuro interagir com uma mulher adulta. Idade, raça, localização, ocupação, não são muito importantes. Adoro mulheres atraentes e confiantes que sabem ser independentes e adoram isso”, escreveu o presidiário.

“Procuro uma mulher espontânea, divertida e extrovertida para trocar ideias, objetivos e momentos de vida. Procurando acender uma faísca e ser aquele ouvido em quem você pode confiar se as coisas ficarem um pouco difíceis”, acrescentou ele.

O “Wire of Hope” foi criado por uma francesa chamada Sigrid para que detentos, incluindo condenados à morte, tenham uma “segunda chance” no amor.

Sigrid começou a se corresponder com Alan Wade, que matou um casal de aposentados em 2005 durante um assalto, e se apaixonou por ele. Os dois tiveram um filho, que nunca conhecerá o pai fora da cadeia. A pena de morte de Alan foi transformada em prisão perpétua sem direito a liberdade condicional. Na prática, Sigrid, que mora na Flórida, será mãe solo. Ela não revela como foi possível engravidar de Alan, que não tem direito a visita íntima.

Amigos ou parentes de presos podem inscrevê-los no site. Manter um perfil no “Wire of Hope” por um ano, incluindo uma descrição de 350 palavras, duas fotos e uma mensagem de voz de 30 segundos, custa US$ 45 (cerca de R$ 243).