Ilusão de ótica pode ter ajudado a afundar o famoso Titanic
Uma ilusão de ótica, possivelmente causada pelo clima adverso, pode ter desempenhado um papel crucial na tragédia do famoso Titanic, que naufragou em 15 de abril de 1912.
Segundo uma matéria publicada no “Times”, uma miragem pode ter obscurecido o enorme iceberg que colidiu com o navio, tornando sua detecção praticamente impossível a tempo.
No dia do desastre, o “inafundável” Titanic, transportando 2.240 passageiros e tripulantes, atravessou de águas mais quentes para águas mais frias, e já havia recebido vários alertas sobre icebergs na área. A colisão ocorreu às 23h40, e o transatlântico afundou nas primeiras horas do dia 15. Infelizmente, não havia botes salva-vidas suficientes para todos a bordo.
Agora, evidências sugerem que o navio navegou em meio a uma inversão térmica, um fenômeno que ocorre quando uma camada de ar frio se sobrepõe a uma camada de ar mais quente. Nesse caso, o ar frio veio da corrente do Labrador, ao longo da costa canadense, enquanto o ar mais quente veio da Corrente do Golfo.
As inversões térmicas podem produzir várias ilusões de ótica, incluindo a conhecida “fata morgana”, que pode fazer com que os navios pareçam flutuar acima do horizonte.
No caso do Titanic, acredita-se que a inversão térmica tenha gerado uma miragem superior, criando um horizonte falso e contribuindo para a tragédia.
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