Estimulação da medula espinhal pode melhorar a saúde mental
Cientistas da Universidade de Cincinnati, nos Estados Unidos, conduziram uma pesquisa reveladora que apontou a eficácia da estimulação da medula espinhal na melhoria do bem-estar mental.
O estudo, embora pequeno, envolveu 20 pacientes diagnosticados com depressão. Durante oito semanas, três vezes por semana, metade dos participantes recebeu sessões de terapia de estimulação da medula espinhal com duração de 20 minutos, enquanto a outra metade passou por um tratamento “simulado”, no qual suas colunas vertebrais foram expostas a uma corrente elétrica considerada abaixo do limiar necessário para qualquer efeito terapêutico.
Os resultados demonstraram que os pacientes submetidos ao tratamento real apresentaram uma redução mais significativa nos sintomas depressivos em comparação com aqueles que receberam o tratamento simulado.
Em relação aos efeitos colaterais, observou-se uma leve vermelhidão temporária na pele no local da estimulação da medula espinhal, bem como algumas sensações de coceira ou queimação que se dissiparam assim que a sessão de tratamento foi concluída.
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