Uma mulher aparentemente saudável faleceu de forma repentina dias após contrair uma superbactéria que causou danos aos seus órgãos e resultou em lesões nos pulmões.

Ashley Timbery, de 29 anos, estava aparentemente bem, com exceção de alguns furúnculos, até desmaiar em sua residência em meados de fevereiro. Levada às pressas para o Hospital Memorial do Distrito de Shoalhaven, em Sydney (Austrália), os médicos identificaram a presença de bactérias agressivas nos pulmões.

Posteriormente transferida para o Hospital St George, Ashley foi diagnosticada com Staphylococcus aureus resistente à meticilina, conhecido como MRSA, uma superbactéria reconhecida por suas características devoradoras de tecidos. A infecção bacteriana resultou em pneumonia, levando ao óbito da australiana após dez dias.

“Descobrimos que ela estava enfrentando uma superbactéria que atacava todos os seus órgãos, seguida por uma infecção pulmonar que a levou à morte”, relatou Shantelle Locke, prima de Ashley, ao “Yahoo News Australia”.

“Ela efetivamente faleceu assim que chegou ao hospital; então, os médicos conseguiram reanimá-la e a colocaram em ventilação imediatamente. Além disso, ela estava com sepse generalizada. Os médicos nos mostraram uma tomografia computadorizada de um pulmão saudável e, em seguida, a de Ashley. O dela estava repleto de cavidades”, acrescentou a parente.

Embora a MRSA seja frequentemente associada a ambientes hospitalares, o microrganismo também pode ser encontrado em outras localidades e ser transmitido através de objetos contaminados. Quando a infecção se dissemina para o sangue ou os pulmões, os indivíduos podem inicialmente apresentar febre alta, dificuldade respiratória, calafrios, tonturas e confusão.

Grupos com risco elevado incluem atletas, pessoas que frequentam ambientes confinados como quartéis ou prisões, usuários de drogas, indivíduos imunocomprometidos e aqueles que passaram recentemente por cirurgias.