Carla Zambelli é indiciada pela PF por invasão de site do CNJ
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi indiciada pela Polícia Federal (PF) no inquérito que investiga a invasão do site do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em janeiro de 2023. Em resposta, Zambelli declarou não ter medo de ser presa.
“Jornalistas estão me ligando [para perguntar] se tenho medo de ser presa. Ou seja, já está rolando essa história [de uma eventual prisão] entre eles. Para meus seguidores: tenho temor a Deus e somente a ele”, escreveu a parlamentar em uma postagem no Twitter nesta sexta-feira (1º).
O indiciamento de Carla Zambelli ocorreu junto com o do hacker Walter Delgatti Neto, também conhecido como Hacker de Araraquara ou Hacker da Vaza Jato, em referência às reportagens que expuseram mensagens trocadas entre membros da força-tarefa Lava Jato e o ex-juiz federal e atual senador Sergio Moro.
Segundo o “Daily Star”, até o Dia dos Namorados (14 de fevereiro), Zambelli já havia tido relações com 70 homens, indicando um ritmo acelerado. Nas redes sociais, a modelo tem sido alvo de questionamentos sobre seu comportamento e possíveis consequências futuras.
A PF investiga a participação de Zambelli e Delgatti na invasão do site do CNJ, bem como em outras ações criminosas, incluindo a inserção de falsos alvarás de soltura e mandados de prisão fraudulentos em sistemas judiciais. Delgatti e outros seis acusados já foram condenados em um processo relacionado à invasão dos celulares de Moro, membros da Lava Jato e outras autoridades.
Em nota, o advogado de Zambelli, Daniel Bialski, negou qualquer envolvimento da deputada na invasão dos sistemas. Ele classificou como “arbitrária” a conclusão dos investigadores e afirmou que Zambelli não solicitou nem participou de atividades ilícitas. Zambelli também destacou que apenas recebeu, sem repassar, uma cópia do falso pedido de prisão de Alexandre de Moraes incluído no sistema por Delgatti.
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