Presidente da Fifa participa de Congresso da Uefa e cobra ações mais efetivas contra o racismo

Hoje, quinta-feira (8), o presidente da Fifa, Gianni Infantino, participou do 48º Congresso Ordinário da Uefa, em Paris, onde a luta contra o racismo foi novamente discutida. Durante a reunião dos dirigentes do continente europeu, o mandatário enfatizou que as medidas adotadas pelas entidades para combater o problema não são suficientes.

“Houve muitos incidentes racistas recentemente. Isso precisa parar. O racismo é um crime e precisamos erradicá-lo. O que estamos fazendo não é suficiente. Eu sugiro que, todos juntos, nos próximos três meses, antes do congresso da Fifa em maio, trabalhemos juntos para encontrar soluções”, declarou o presidente da entidade máxima do futebol.

Em janeiro, após o goleiro do Milan, Maignan, ser vítima de racismo durante uma partida contra a Udinese, pelo Campeonato Italiano, Infantino sugeriu uma derrota automática para os clubes em casos como esse. Ele retomou esse tema durante o congresso.

“Devemos assumir nossas responsabilidades. É necessário impor uma derrota automática aos clubes responsáveis”, disse o presidente da Fifa, propondo um protocolo de três etapas para lidar com o racismo: interromper o jogo até duas vezes antes de considerá-lo abandonado.

Na partida mencionada, o jogo foi paralisado por cerca de cinco minutos depois que Maignan relatou os insultos racistas ao árbitro. Os jogadores chegaram a deixar o campo, mas retornaram posteriormente. O Milan venceu o jogo por 3 a 2, com Loftus-Cheek, Luka Jovic e Noah Okafor marcando para o Rubro-Negro, enquanto Lazar Samardzic e Florian Thauvin anotaram para a Udinese.

Os casos de racismo contra o brasileiro Vinícius Júnior têm ganhado destaque recentemente. O jogador tem sido constantemente alvo de ofensas por parte de torcedores rivais na Espanha.

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