CBF demite Fernando Diniz do comando da Seleção Brasileira

Fernando Diniz não ocupa mais o cargo de técnico da Seleção Brasileira. O treinador do Fluminense recebeu a comunicação da decisão de Ednaldo Rodrigues, que reassumiu a presidência da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) após uma liminar concedida pelo ministro Gilmar Mendes, do STF (Superior Tribunal Federal). A informação foi inicialmente divulgada pelo site ge e posteriormente confirmada pelo Terra.

Dorival Júnior, técnico do São Paulo, é o favorito para assumir a posição. Segundo apurações, o treinador, que conquistou a Copa do Brasil com o clube do Morumbi, não recusará o convite, caso seja oficializado. Há um clima de pessimismo no time paulista sobre a continuidade do trabalho, que é muito bem avaliado.

Na semana anterior, o italiano Carlo Ancelotti, primeira opção de Ednaldo, renovou seu contrato com o Real Madrid até 2026. Ancelotti afirmou ter conversado com o dirigente brasileiro, mas deixou claro que seu desejo sempre foi permanecer no clube espanhol.

Diniz foi anunciado em julho do ano passado com um contrato de 12 meses. Na época, a CBF evitou chamar a contratação de “técnico tampão” enquanto Ancelotti não assumia. Ele ficou no comando da Seleção por seis meses, acumulando a função com o trabalho no Fluminense, dirigindo o time nacional em seis partidas pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, com vitórias contra Bolívia e Peru, derrotas para Uruguai, Colômbia e Argentina, além de um empate com a Venezuela.

A confusão na CBF teve um novo episódio na quinta-feira, 4, quando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, decidiu pelo retorno de Ednaldo Rodrigues ao cargo de presidente, afastando a interinidade. Essa reviravolta ocorre às vésperas da visita da Fifa e Conmebol à confederação para analisar a situação, marcada para a próxima segunda-feira, 8.

A decisão de Gilmar Mendes sucede uma série de turbulências políticas e futebolísticas na CBF desde o início de 2023. A equipe nacional, sem um técnico titular desde janeiro, sob o comando de interinos, enfrentou recordes negativos e quebrou tabus históricos, resultando no término das Eliminatórias na sexta colocação. Em dezembro, a Justiça do Rio de Janeiro havia afastado Ednaldo Rodrigues da presidência, nomeando José Perdiz como interventor da CBF.

Após a decisão do ministro, Ednaldo Rodrigues falou sobre os próximos passos à frente da CBF, mencionando a busca por um comando técnico definitivo para a Seleção Brasileira e seu próprio futuro na política desportiva em entrevista à Veja.

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