Exercícios podem ajudar a controlar a insuficiência cardíaca

Atividades supervisionadas, como caminhar, pedalar em uma bicicleta estacionária e até mesmo dançar aproximadamente três vezes por semana, mostraram ser mais eficazes do que medicamentos no auxílio a pessoas com sintomas de um dos tipos mais comuns de insuficiência cardíaca.

Essa conclusão sintetiza os resultados de uma análise de estudos conduzida por especialistas da American Heart Association e do American College of Cardiology. Um dos achados mais notáveis foi que a terapia baseada em exercícios obteve resultados comparáveis ou superiores no aumento da capacidade de exercício em indivíduos com insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada, em comparação com aqueles que tinham insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida.

Os estudos analisados investigaram diversas modalidades de exercícios, incluindo caminhada, ciclismo estacionário, treinamento intervalado de alta intensidade, treinamento de força e até mesmo dança, tanto em ambientes supervisionados como em casa.

O comitê responsável pela elaboração do relatório examinou minuciosamente pesquisas publicadas desde 2010 para avaliar os dados mais atuais sobre o impacto das terapias baseadas em exercícios para a insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada.

Os resultados indicaram que o treinamento físico sob supervisão pode levar a um aumento de 12% a 14% no consumo máximo de oxigênio, um acréscimo de 21% no tempo total de exercício e uma melhora de 4 a 9 pontos nos escores de qualidade de vida no questionário Minnesota Living with Heart Failure.

Os tratamentos para a insuficiência cardíaca têm como foco a redução dos sintomas, como falta de ar e fadiga, e a minimização ou desaceleração das consequências da doença. Isso inclui a melhora da qualidade de vida, a redução das hospitalizações, a preservação da independência funcional, a contenção dos custos de saúde e a redução do risco de mortalidade.

A terapia de exercícios supervisionados foi definida como sendo realizada três vezes por semana, com a duração dos programas variando de um mês a oito meses.

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