Bebês grandes têm mais risco de problemas cardiovasculares

Um novo estudo foi realizado com o propósito de esclarecer as relações entre bebês que nascem grandes para a idade gestacional (GIG) e fatores de risco cardiometabólicos.

Para alcançar esse objetivo, os pesquisadores conduziram uma busca nos bancos de dados PubMed, Web of Science e Cochrane Library para identificar estudos relacionados a bebês GIG e seus impactos em medidas de interesse, tais como índice de massa corporal (IMC), pressão arterial, metabolismo da glicose e perfis lipídicos. Posteriormente, eles realizaram uma metanálise utilizando um modelo de efeitos aleatórios.

No total, 42 estudos que envolveram 841.325 indivíduos foram incluídos na análise. Os resultados indicaram que em comparação com indivíduos nascidos com tamanho adequado para a idade gestacional, aqueles nascidos GIG apresentaram um risco significativamente maior de desenvolver sobrepeso e obesidade, diabetes tipo 1, hipertensão arterial e síndrome metabólica. Não foram observadas diferenças significativas em relação à hipertrigliceridemia e hipercolesterolemia. Além disso, análises estratificadas revelaram que indivíduos nascidos GIG tinham uma probabilidade maior de desenvolver sobrepeso e obesidade desde a infância até a puberdade, quando comparados aos nascidos com tamanho adequado para a idade gestacional.

Em resumo, o estudo concluiu que o nascimento de um bebê como GIG está associado a um aumento no risco de obesidade e síndrome metabólica em fases posteriores da vida. Pesquisas futuras devem se concentrar em investigar os possíveis mecanismos subjacentes a esse fenômeno e identificar os fatores de risco associados a essa ocorrência.

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