Nova expedição é organizada para ir ao local do naufrágio do Titanic
Mais de dois meses após a trágica implosão do submersível Titan no fundo do mar, que resultou na morte das cinco pessoas a bordo, está em andamento a preparação de uma nova expedição ao Titanic. A RMS Titanic Inc (RMST), responsável pelos direitos de resgate dos destroços, está planejando realizar essa missão em maio de 2024, conforme detalhado em um relatório apresentado recentemente em um tribunal dos EUA. O objetivo principal da expedição é recuperar artefatos do local, incluindo partes do casco do navio que afundou em 1912, próximo à costa do Canadá, durante uma viagem entre o Reino Unido e os EUA.
Este assunto acabou nos tribunais devido aos esforços do governo dos Estados Unidos para barrar a viagem de recuperação de itens históricos planejada pela RMST. As autoridades norte-americanas expressam preocupações sobre o tratamento adequado do Titanic como um memorial para as mais de 1.500 pessoas que perderam suas vidas no desastre, em conformidade com um acordo estabelecido com o Reino Unido. Além disso, há inquietação quanto à possibilidade de perturbar quaisquer restos humanos que possam ainda estar presentes no local do naufrágio.
A RMST declarou que pretende realizar uma documentação completa dos destroços, incluindo as áreas onde a deterioração criou aberturas suficientes para que veículos operados remotamente possam acessar o interior do casco sem afetar sua estrutura atual. A empresa também planeja recuperar objetos isolados dentro dos destroços, como itens provenientes da sala Marconi, desde que não estejam fixados permanentemente.
A RMST assegurou que, por enquanto, não pretende realizar cortes nos destroços nem separar partes deles. Os destroços do submersível OceanGate foram localizados no leito oceânico, próximos à proa do Titanic, cinco dias após sua partida em 18 de junho. O explorador britânico Hamish Harding, o mergulhador francês Paul-Henri Nargeolet, o empresário paquistanês Shahzada Dawood, seu filho Suleman de 19 anos e o CEO da OceanGate, Stockton Rush, perderam a vida nesse acidente.
Uma simulação do colapso do Titan indica que foram necessários apenas 13,495 milissegundos para a dispersão dos destroços pelo oceano, garantindo que nenhuma das vítimas tenha sentido dor.
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