O congelamento de óvulos está se tornando mais popular no Brasil, impulsionado por várias razões, como o aumento da presença das mulheres no mercado de trabalho, o desejo de estabilidade financeira antes da gravidez e a falta de um parceiro ideal.

Embora não haja uma quantidade mínima necessária de óvulos viáveis para o procedimento, é recomendado congelar pelo menos 8 óvulos, pois cada um tem uma taxa de sucesso variando entre 2% e 12% em um procedimento de fertilização in vitro futuro.

Dados da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva mostram que entre 30% e 60% dos congelamentos resultam em gestações e nascimentos de bebês saudáveis, dependendo de fatores diversos.

A idade da paciente é o fator mais importante para o sucesso, com taxas mais altas para mulheres com menos de 35 anos, visto que após essa idade há uma diminuição na quantidade e qualidade dos óvulos disponíveis.

A dosagem sanguínea do hormônio antimulleriano (AMH) é uma opção específica para mensurar a reserva ovariana, auxiliando no planejamento reprodutivo.

Outro fator relevante é o estilo de vida, onde atividades físicas regulares e uma alimentação balanceada favorecem a fertilidade, enquanto o hábito de fumar ou consumir álcool e drogas pode reduzir a probabilidade de sucesso.

O tempo de armazenamento dos óvulos congelados não afeta a taxa de sucesso da fertilização assistida, nem representa riscos adicionais para os bebês nascidos desse processo.

Embora nem todas as mulheres necessitem congelar os óvulos, essa opção permite prolongar a vida fértil e adiar a decisão sobre a maternidade. É essencial consultar uma médica especialista em fertilidade para entender os detalhes do procedimento e avaliar as chances de sucesso de forma personalizada.

Para aquelas que desejam passar pelo congelamento de óvulos e já têm o desejo de serem mães, agendar uma consulta com uma ginecologista especializada é fundamental para uma decisão consciente e segura.

Fonte: Veja Saúde