Mauro Cid tentou vender Rolex recebido por Bolsonaro por R$ 300 mil

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do 8 de Janeiro está conduzindo uma investigação sobre uma transação envolvendo um relógio de luxo da marca Rolex, realizada pelo tenente-coronel Mauro Cid em junho de 2022. Nesse período, Cid ocupava o cargo de ajudante de ordens do então presidente Jair Bolsonaro.

O jornal O Globo obteve um documento que consiste em uma conversa por e-mail entre Cid e uma intermediária. No trecho divulgado, a mulher, em inglês, agradece o interesse de Cid em vender seu Rolex e pergunta se o item possui o certificado de autenticidade ou de garantia. Ela também menciona que o mercado de Rolex usados está em baixa, especialmente os modelos cravejados de platina e diamante, devido ao alto valor dessas peças.

Cid respondeu, informando que o relógio não possuía o certificado porque foi um presente recebido pela comitiva presidencial em uma viagem oficial de negócios. Ele não revelou o local nem o doador do presente. Em seguida, Cid afirmou que o relógio nunca foi utilizado e que o que tinham era um selo verde do certificado que acompanhava o item. Ele expressou a expectativa de conseguir em torno de US$ 60.000 (equivalente a R$ 287 mil na cotação da época) pela venda do relógio, considerando a situação do mercado de Rolex usados em baixa.

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