Na Tailândia, fazendeiros de coco estão explorando macacos, submetendo-os a trabalhos escravo e corrente, para suprir a crescente demanda por leite “vegano”. Esses primatas são obrigados a colher centenas de cocos diariamente, sob a supervisão de seus tratadores. Os fazendeiros controlam os animais através de cordas amarradas em torno deles, enquanto executam tarefas exaustivas nas copas das árvores.

Desde 2019, organizações de defesa dos direitos dos animais têm lutado contra essa prática, porém muitas fazendas ainda não responderam aos apelos. Infelizmente, o pesadelo continua para esses macacos, à medida que a demanda por leite vegano aumenta. Esses animais são criados em cativeiro ou retirados de suas mães na selva quando ainda são filhotes.

Imagens divulgadas por ONGs expuseram os segredos sombrios por trás dessa indústria, destacando também as torturas que os macacos sofrem enquanto estão em cativeiro. Os tratadores utilizam métodos de intimidação e punição brutal, como chicotes e enforcamentos, para treinar os animais. Além disso, é comum removerem os dentes frontais afiados dos macacos, para evitar que eles mordam a si mesmos ou os fazendeiros.

Funcionários do governo tailandês chegaram a justificar essa prática, alegando que a colheita de coco é “natural” para os macacos e argumentam que isso faz parte de uma tradição cultural, em paralelo ao uso de elefantes e camelos em outras regiões para o trabalho. No entanto, essas alegações são contestadas por organizações de defesa dos animais, que continuam lutando para acabar com essa exploração cruel.