Daniel Vilela assume novamente o Governo de Goiás

Nesta sexta-feira (23/6), Daniel Vilela, do MDB, assume pela segunda vez o governo de Goiás, substituindo o governador Ronaldo Caiado, do UB, que embarca para Portugal. Caiado participará da 11ª edição do Fórum Jurídico de Lisboa. Vilela, que retornou de uma missão oficial à China nesta quarta-feira (21/6), ficará à frente do Executivo até a próxima terça-feira (27/6).


Essa não é a primeira vez que Daniel Vilela assume o comando do Estado este ano. Em abril, ele ocupou a posição por quase uma semana enquanto Caiado estava em Londres para o evento da Lide Brazil Conference. Ainda estão previstas mais duas viagens internacionais para o governador neste ano: para Israel e China, com datas a serem confirmadas.


Dessa forma, Daniel Vilela acumulará aproximadamente um mês como governador em exercício de Goiás ao longo deste ano. Vale lembrar que no mandato anterior, Ronaldo Caiado nunca se licenciou do cargo executivo, mesmo durante internações para tratamento de saúde em São Paulo, incluindo uma cirurgia cardíaca. Na época, o vice-governador era Lincoln Tejota, atualmente deputado estadual.


Além de dedicar mais tempo às agendas no exterior, participando de eventos empresariais e futuras missões oficiais do governo de Goiás, Ronaldo Caiado também está abrindo espaço para consolidar Daniel Vilela como seu possível sucessor nas eleições estaduais de 2026. O governador tem dado mais espaço e atribuído missões ao seu vice durante este mandato.


Daniel Vilela, que também é presidente do MDB estadual, tem aproveitado esse espaço para articular politicamente. Em sua primeira vez no comando do governo de Goiás, ele se encontrou com a advogada Ana Paula Rezende, cotada pelo partido para ser candidata a prefeita de Goiânia, e com o ex-prefeito Gustavo Mendanha, que deve retornar à legenda em agosto.


Com as oportunidades de liderança que lhe são conferidas e a crescente participação nas atividades governamentais, Daniel Vilela busca fortalecer sua posição política e estabelecer alianças estratégicas visando às futuras eleições.

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