Celulares dos Bolsonaristas apreendidos pela PF causam pânico no grupo
Após a aprovação do requerimento na CPI do 8 de janeiro, as buscas nos celulares de Bolsonaro, Cid e Torres estão em ação. Com isso, novas mensagens e documentos golpistas encontrados no celular do coronel Mauro Cid aumentaram a tensão entre Jair Bolsonaro e seus aliados sobre os telefones que estão em posse da Polícia Federal.
A investigação tem feito uma análise minuciosa de ao menos cinco aparelhos que podem trazer mais complicações ao ex-presidente na Justiça. Além do celular do próprio Cid, que tem revelado conteúdos relacionados a planos de golpe de Estado e fraude de vacina, a PF analisa com lupa os aparelhos de dois dos ex-auxiliares mais próximos do ex-presidente: Max Guilherme Machado de Moura e Sergio Rocha Cordeiro.
Max Guilherme foi segurança do ex-presidente e, posteriormente, acabou promovido a assessor especial da Presidência. Já Sergio Cordeiro, capitão da reserva, tinha um cargo alto como assessor da Presidência desde no governo passado. A proximidade direta de ambos a Bolsonaro e o longo tempo que trabalham com o ex-presidente são motivos de preocupação no entorno do capitão devido à exposição de dados que seus telefones podem conter. Ambos seguem presos, assim como Mauro Cid.
Como dito previamente, o celular de Bolsonaro também foi apreendido e passa por análise. Porém, Bolsonaro sempre se precaveu em relação ao próprio telefone, com troca frequente de aparelho e ao evitar falar pelos aparelhos sobre assuntos que o poderiam prejudicar. E além disso tem o celular do senador Marcos do Val (Podemos), que usou por diversas vezes o nome de Bolsonaro de forma comprometedora.
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