A febre maculosa, doença transmitida pela picada de carrapatos e causada pela bactéria do gênero Rickettsia, tem sido motivo de preocupação no Brasil em 2023. Até o momento, foram registrados 49 casos da doença em todo o país, com seis evoluções para óbito. A febre maculosa não é transmitida diretamente de pessoa para pessoa pelo contato.

No Brasil, os principais vetores da doença são carrapatos do gênero Amblyomma. Recentemente, três pessoas que participaram de um evento na Fazenda Santa Margarida, em Campinas (SP), acabaram falecendo com sintomas da doença. Uma mulher de 36 anos teve o diagnóstico confirmado.

Segundo informações do Ministério da Saúde, a febre maculosa geralmente se manifesta de forma repentina, apresentando um conjunto de sintomas semelhantes aos de outras infecções. Os sintomas iniciais incluem febre alta, dores de cabeça e no corpo, falta de apetite e desânimo. Posteriormente, é comum o surgimento de pequenas manchas avermelhadas que crescem e se tornam salientes.

A doença pode se agravar, acompanhada de náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal, dor muscular constante, inchaço e vermelhidão nas palmas das mãos e sola dos pés, além de gangrena nos dedos e orelhas. Em casos mais graves, a febre maculosa pode levar à paralisia, iniciando nas pernas e se espalhando até os pulmões, o que pode resultar em parada respiratória.

Diante desse quadro preocupante, as autoridades de saúde estão em alerta e reforçando a importância das medidas preventivas. É essencial adotar cuidados para evitar picadas de carrapatos, como evitar áreas com vegetação alta, usar roupas adequadas e fazer a devida inspeção no corpo após estar em locais propícios à presença desses parasitas. Caso haja suspeita de febre maculosa, é fundamental buscar atendimento médico imediatamente para o diagnóstico e tratamento adequados.

A febre maculosa requer atenção e cuidado por parte da população. É fundamental disseminar informações sobre a doença e incentivar a adoção de medidas preventivas para evitar a propagação e o aumento do número de casos. A vigilância constante e a conscientização são fundamentais para combater essa enfermidade e preservar a saúde da população.