Mulher que estava presa há 20 anos é perdoada
Kathleen Folbigg, uma mulher que já foi chamada de “a pior assassina em série da Austrália”, foi perdoada depois que novas provas indicaram que ela pode não ter matado seus quatro filhos pequenos.
Folbigg passou 20 anos na prisão pela sentença em 2003 de ter assassinado seus filhos Caleb e Patrick e as filhas Sarah e Laura ao longo de uma década. Porém, uma investigação recente mostrou que cientistas acreditam que eles possam ter morrido naturalmente.
Durante o julgamento de Kathleen, promotores alegaram que elas foram sufocadas pela mãe. Recursos anteriores e uma investigação separada de 2019 sobre as mortes não concluíram haver dúvidas razoáveis para o caso ser julgado novamente, dando maior peso às evidências circunstanciais apresentadas durante o julgamento.
O juiz aposentado Tom Bathurst apresentou um novo inquérito, com isso os promotores aceitaram que a pesquisa sobre mutações genéticas mudou a compreensão sobre a morte das crianças. Nesta segunda-feira (5), o procurador-geral do Estado de Nova Gales do Sul, Michael Daley, disse que Bathurst havia concluído haver dúvidas razoáveis sobre a culpa de Folbigg. Como resultado, o governador de NSW assinou um perdão total e ordenou a libertação imediata de Kathleen da prisão. “Tem sido uma provação de 20 anos para ela. Desejo-lhe paz”, disse Daley
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