Na última terça-feira (09/05), o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi condenado em uma corte civil de Nova York por abuso sexual contra a escritora E. Jean Carroll. A autora do livro “What Do We Need Men For? A Modest Proposal” acusou Trump de tê-la agredido sexualmente em um provador de uma loja de departamentos em Manhattan em meados dos anos 90.

A juíza responsável pelo caso, Doris Ling-Cohan, rejeitou os argumentos da defesa de Trump de que ele estava atuando no exercício de suas funções como presidente dos EUA na época do suposto incidente, o que o imunizaria de ser processado. Segundo a magistrada, a conduta do ex-presidente não estava relacionada com as atividades presidenciais e, portanto, não se enquadra na imunidade.

Em sua decisão, a juíza Ling-Cohan afirmou que “não há dúvida” de que Trump cometeu o ato de abuso sexual. Ela também rejeitou o pedido da defesa do ex-presidente de adiar o julgamento para que pudesse ser realizado após o término do mandato de Joe Biden.

A condenação de Trump foi comemorada por defensores dos direitos das mulheres e por críticos do ex-presidente, que o acusam de condutas sexuais impróprias e de assédio. Ainda não está claro quais serão as consequências legais para Trump, que pode recorrer da decisão ou enfrentar outras acusações criminais no futuro.