Solidão pode ser mais perigosa que fumar
Um estudo aponta que a solidão pode ser mais perigosa do que fumar, aumentando o risco de doenças cardiovasculares, demência, depressão, ansiedade e morte prematura. O impacto na mortalidade de estar socialmente desconectado é semelhante ao causado por fumar até 15 cigarros por dia e maior do que o associado à obesidade e à inatividade física.
Entre 2019 e 2020, período anterior à pandemia, houve um declínio de 16% nas redes de amizades dos americanos. Mas o problema não é novo. Desde 1990, a porcentagem de pessoas que disseram ter apenas “3 ou menos amigos íntimos” subiu de 27% para 50%. A tecnologia e as mídias sociais também contribuem para esse isolamento social, principalmente para jovens adultos e adolescentes.
Para resolver essa questão, médicos responsáveis pelo estudo defendem a criação de novas políticas para promover a conexão social, educar os profissionais de saúde e fazer uma reforma no ambiente digital. A solidão não é apenas um “sentimento ruim”, mas um problema de saúde pública que deve ser levado a sério.
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