Médicos suspeitos de causar a morte de Maradona irão para julgamento


Nesta terça-feira (18), a justiça da Argentina confirmou que dois médicos, o neurocirurgião Leopoldo Luque e a psiquiatra Agustina Cosachov e, outros seis profissionais de saúde acusados ​​da morte do jogador de futebol Diego Maradona irão a julgamento acusados ​​de terem cometido homicídio.


Diego Maradona morreu em novembro de 2020, na cidade de Tigre, em Buenos Aires. Ele foi submetido a uma cirurgia na cabeça, após isso passou 15 dias em uma casa na cidade e faleceu. 


O jornal “La Nación” afirmou que, o documento da Justiça que determina o julgamento afirma que as provas suportam que a equipe de profissionais de saúde “incorreu em ações e omissões defeituosas, determinantes para o resultado da morte ora imputada”. Já Orlando Díaz, o juiz do processo, questionou “a conduta que cada um dos arguidos (acusados) havia demonstrado, não cumprindo o mandato de atuação que a boa prática médica lhes impôs”.


Os condenados podem enfrentar penas de 8 a 25 anos de prisão. As defesas dos réus haviam pedido à Justiça para que mudasse o caráter do processo para uma acusação mais leve, mas não foram atendidos. Além de Luque e Cosachov, foram acusados: o psicólogo Carlos Ángel Díaz, a coordenadora médica Nancy Forlini, o coordenador de enfermeiros Mariano Perroni, o médico clínico Pedro Pablo Di Spagna e os enfermeiros Ricardo Omar Almirón e Dahiana Gisela Madrid.

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